“Entre
aplausos e críticas, lateral-esquerdo deixa a equipe celeste e desfalca o time
para o início da temporada”.
Mateus
Liberato - Redação Cardosão FC
Desde que me entendo como torcedor, não me
lembro de ter visto um jogador que provoca tantas opiniões distintas entre os
torcedores, igual o Egídio. Porém, mesmo não sendo uma unanimidade entre os cruzeirenses, o
lateral sempre se mostrou importante e imprescindível dentro do esquema tático
montado por Marcelo Oliveira.
A grande pergunta
é: como um jogador que possui o maior aproveitamento em passes e cruzamentos
certos na última temporada pelo Cruzeiro, pode ser tão criticado por parte dos
torcedores? Talvez eu possa tentar responder esse questionamento.
Foto: Denilton Dias / VIPCOMM |
Egídio foi a
principal válvula de escape do Cruzeiro nesses últimos dois anos. As jogadas de
grande perigo do escrete celeste, muitas vezes surgiam pelo lado esquerdo com o
apoio de Willian ou Alisson que costumavam cair por aquele setor. Quando Mayke
ou Ceará estavam sobrecarregados pelo lado direito, Egídio se tornava o
salvador da pátria e o grande carregador de piano da equipe em campo. Se o erro
acontecesse, a crítica logo aparecia. Um outro fator que possa justificar essa
não unanimidade do camisa 6 é o seu preciosismo em algumas jogadas de ataque.
Felizmente para
alguns e infelizmente para outros, a diretoria celeste acertou a venda de
Egídio para o Dnipro da Ucrânia. Especulam que a negociação gira em torno de
cerca de dois milhões de euros. No mais, sou desfavorável com a sua saída, pois
bons laterais no futebol brasileiro são escassos e ficará difícil repor um
jogador que foi eleito o melhor da sua posição na última temporada. Aguardemos
qual será a posição da diretoria daqui em diante.
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