Reveja o vídeo em que Paulo Morsa diz que Atlético-MG é "Cavalo Paraguaio" na Libertadores:
A grande verdade é que a derrotas, até aqui, têm acontecido em momentos sem grande relevância. Contra o Cruzeiro, o time ainda estava em formação, em busca de um grupo, um time equilibrado, assim como também ocorria com a Raposa, daí a possibilidade de uma vitória para qualquer lado.Contra a Veterana, todo o time alvinegro era reserva; não havia ritmo de jogo, assim como também era frágil o entrosamento entre os atletas em campo. Na noite de ontem, apesar de tantas outras nuances, estava claro o descompromisso do Galo, contrapondo-se à entrega são-paulina.
O time do Galo é, primordialmente, ofensivo, com sua defesa sempre deixando uma ou outra brecha que, se bem aproveitada pelo adversário, fatalmente terminaria em gol, assim como aconteceu frente ao tricolor. Isto eu já dissera em várias ocasiões, afinal, o time atleticano sempre tomava, ao menos, um gol por jogo; mas, o que aconteceria quando o ataque passasse em branco. Eis a resposta.
Contrariando o estilo de jogo do Atlético, Cuca entrou com um time extremamente defensivo, com três volantes: Pierre, Leandro Donizete e Serginho (que saía um pouco mais ao ataque, sem qualquer resultado). Desta forma, faltou a costumeira mobilidade do setor ofensivo, a correria de Bernard, a habilidade e inteligência de Tardelli. O Galo tornou-se um time previsível, com Ronaldinho bem marcado, Marcos Rocha sem possibilidades e Luan perdido em campo. Com isso o São Paulo tentava dominar a partida. Não digo, portanto, que houvesse um domínio São Paulino; o que existia era uma intensa disputa no meio de campo, o que culminava num jogo feio, sem chances de gol. Até que o São Paulo achou o seu tento.
Foto: Nelson Almeida. |
Não creio que se deva jogar todo o trabalho água à baixo. O time atleticano é, tecnicamente, muito superior ao São Paulo; em contrapartida, o time paulista possui maior experiência na disputa sul-americana.Desta forma, é imprescindível que os alvinegros estudem o estilo “Libertadores” de se jogar e mostrem ao Morsa que o Galo não é um “Cavalo Paraguaio”, mas, sim, o grande dono do puleiro.
Tenho dito!
Elismar Santos.
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Essa impressa ridicula brasileira!
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