"Clube comemora aniversário hoje, e o Cardosão relembra essa fabulosa história de amor e paixão".
Camila Bianca - Redação Cardosão FC
Dia 25 de Março, Dia do
Atleticano, Dia do Galo, Dia de conquistas, Dia do choro, Dia da emoção, Dia do
campeão, Dia em que celebremos os 107 anos de amor e paixão ao clube Atlético
Mineiro.
Nada melhor que, contar essa
história vitoriosa, mesmo que essa seja a pauta de todos os anos, mas um
acontecimentos milagrosos como a defesa do Victor na disputa das vaga no título
da Liberta, do quatro gols para ficar com a vaga na Copa do Brasil e dentre
outros, não poderia ser diferente.
O primeiro titulo de expressão
nacional do clube, foi o Campeonato Brasileiro de 1971, sendo lembrado e
vibrado por cada Atleticano, pois representa mais que um simples troféu,
significava um início de uma era repleta de conquistas e glórias. Na década de
90, o Galo voltara a conquistar dois títulos da Commebol, que hoje conhecemos
como SulAmericana.
A história do Galo
foi construída por personagens marcantes, como Dadá Maravilha,
conhecido pelo gol do título de 1971, usando sua grande impulsão nos cabecei-os, Dadá sempre brincava ao dizer:
"Somente três coisas param no ar, Beija-Flor, Helicóptero e
Dadá". O jogador ainda é lembrando pelos torcedores como
peça importante para a história do clube.
Foto: agência Gazeta Press |
Reinaldo é o Rei da torcida, o maior ídolo do clube em toda sua história. Jogador se identificou muito com o clube nos anos 80, jogando ao lado de grandes nomes do futebol brasileiro e encantou a torcida com seus dribles mágicos, erguendo o clube a um status de respeito internacional. No Galo ele teve grandes momentos, onde muitos dizem que seu único adversário eram os juízes, em uma curta carreira, por conta de contusões provocadas por faltas recebidas, Reinaldo terminou sua carreira precocemente.
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Grandes ídolos vestiram a camisa alvinegra. |
No ano de 2012, vimos um grupo
crescer e responder dentro de campo a expectativa dos torcedores
por vitórias e conquistas a cada jogo. No inicio da temporada, vimos às
conquistas do grupo que começaram com o título do Campeonato Mineiro de forma
invicta, e pra fechá-lo com chave de ouro, o vice do Campeão Brasileiro
conseguindo bater recordes de vitórias no primeiro turno da
competição.
O ano mais marcante do time, 2013,
foi conhecido como o ano Dois Mil e Galo, simbolizando o numero treze no jogo
do bicho que é retratado pelo animal, e foi esse o dono de uma grande e inédita
conquista. Demonstração de força do clube, do elenco composto por grandes
jogadores, administração sólida, da comissão técnica perfeita em suas escolhas
e atitudes, da torcida acompanhando o time onde for não havia melhor recompensa
do que a conquista da Copa Libertadores das Américas.
Ouvi choro, ouvi alegrias, ouvi
um grito “Eu Acredito” arrastar o time para vitória, enfim, um título inédito,
um grito de campeão entalado há anos, e que quando foi solto, teve um gostinho
a mais. Victor, Réver, Leonardo Silva, Marcos Rocha, Junior César, Pierre,
Leandro Donizete, Ronaldinho Gaucho, Bernard, Tardelli e Jô foram os titulares
comandados por Cuca e que eternizaram seus nomes na história do clube.
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Luan é um dos jogadores que quando deixar o clube sairá torcedor / Foto: Celso Pupo/Fotoarena
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Num elenco completo ainda vimos
grandes nomes como Gilberto Silva, Guilherme, Alecsandro, Richarlyson, Rosinei,
Araújo, Rafael Marques, Luan, Josué, Serginho, Carlos César, Michel, Morais e
entre outros.
Temporada passada, outro título
inédito, a Copa do Brasil, e não poderia ser melhor, a grande final foi vencida
sobre seu maior rival, o Cruzeiro. A campanha inicialmente foi tranqüila, e a
partir dos confrontos das quartas de final os “milagres” começaram a acontecer.
Primeiro a classificação sobre o Corinthians, tendo que reverter o placar de 2 a 0 sofrido fora de casa, e
no jogo da volta acabou saindo atrás do marcador e de forma heróica buscou a
virada vencendo no placar geral por 4
a 3. E na semifinal, a mesma historia se repetia, mesmo
com todo sofrimento, a virada veio e a classificação garantiu o confronto com a
Raposa.
Massa balançou o Horto na Copa Libertadores / Douglas Magno AFP |
Já a torcida mesmo depois de anos
sem títulos de expressão, nunca deixou de estar lá, presente nos estádios, e
foi coroada em 2013 com a Taça da Copa Libertadores da América e no ano
seguinte a Copa do Brasil. É inevitável esquecer que aconteceram momentos
difíceis como a queda para a segunda divisão e não menos apaixonada a torcida
ficou, dando um show nacional, batendo recordes de público no Mineirão,e assim
naquela época retornou de onde nunca deveria ter saído, a série A.
Como ouvimos no Independência, "CAIU
NO HORTO TÁ MORTO". Que esse ano possa novamente ser especial e que os
próximos possam ser cada vez mais gloriosos como o Clube Atlético Mineiro é.
"A gente não torce por um
time de futebol, nós somos atleticanos. É um negócio que está na alma, no
sangue e a alegria de pertencer a isso, só nos sabemos". - Chico
Pinheiro.
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