segunda-feira, 5 de maio de 2014

Não é crise, é falta de motivação!

Camila Bianca – Redação Cardosão F.C


Foto: Divulgação Atlético-MG

O desempenho do Atlético-MG vem em queda desde a derrota do clube e a eliminação no Mundial realizado em Dezembro. A aqueles que atribuem a queda pela mudança de comando, uma vez que Cuca deixou o clube com destino à China, e Paulo Autuori assumiu um time criando novas expectativas ao elenco e a torcida, uma vez que o time seria o mesmo da inédita conquista da Copa Libertadores, apenas com novos ajustes, já que o comando havia alterado.

Um treinador contestado desde o inicio, onde conseguia bons números assumindo a liderança do grupo 4 da Libertadores, mas não convencia o futebol apresentado em campo, mas sem tantas evidências, uma vez que a esperança era retornar um bom futebol no decorrer das partidas, mas isso não acontecia e o time cada vez mais apresentara ruim rendimento. A raça não faltava, mas motivação e jogo distribuído, arrematador não era visualizado.

Uma derrota na Libertadores fora de casa, uma derrota no fim de semana para o Grêmio, resultados que resultaram na queda de Paulo Autuori, um comandante “seco” que não conseguia mostrar em campo seu estilo e tática adotados no time. Fazia mudanças erradas, peças importantes como Ronaldinho Gaúcho e Tardelli não rendiam, e a torcida, chateada pensava em um recomeço.

Alexandre Kalil agiu, e contratou, e twittou, Levir Culpi é do Galo, novos ares e esperanças, mas de que adiantava um novo líder com seus seguidores desmotivados, cabes baixos, com raça mas sem ritmo sem entrosamento. 

Foto: Gilbert Campos

Eis que veio a decisão, Horto cheio, torcida agitada e esperança de reverter um placar que aos olhos do time vencedor, poderia facilmente ser driblado, mas o improvável aconteceu. Vencendo a partida até os 40 do segundo tempo, eis que um balde de água fria foi jogado, gol do Nacional, gol da eliminação, do empate com gostinho de derrota, da lagrima das arquibancadas, do adiamento do bicampeonato...

Levir que sem culpas chegando agora, recebeu logo um péssimo cartão de visitas. Descontentamento com ídolo, promessa de banco e de mudanças para aqueles que não renderem, afinal como disse, jogador do meio pra frente é números. Fato é , estava na hora de erguer a cabeça e apresentar mudanças, que podem reverter essa situações com ações simples, sendo uma injeção de ânimo e motivação.

O que o Galo precisa não é apenas trocar uma ou outra peça, fazer confinamento ou trabalho duro por longas horas, o que precisa mesmo é motivar os atletas, fazer com que esqueçam o passado, e olhem pra frente, ou melhor, para as laterais de onde vem os gritos e os cânticos de amor e paixão que já duram mais de 105 anos. Viram aqueles que dizem, e o salário que eles recebem, não serviria de motivação? Mas não, o dinheiro literalmente não resolve tudo...

O que a diretoria deve fazer é um trabalho com atletas, ouvi-los, ver o que precisa ser mudado e criar um pacto com eles, mostrando que a união trará a força, o bom desempenho e os resultados.


Força e motivação são os votos que desejo pro glorioso Clube Atlético Mineiro.

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