"Em ritmo de tango, Messi e Tévez ficarão frente a frente em uma batalha que promete ser marcante".
Tiago Henrique Jamarino - Redação Cardosão FC
Tiago Henrique Jamarino - Redação Cardosão FC
Messi e Tévez irão se enfrentar neste sábado dia 6,
pela final da Uefa Champions League em Berlim. O duelo ficará marcado pelo
encontro dos dois maiores jogadores da década do futebol argentino. Eleito quatro vez o melhor do mundo pela
FIFA, Messi ainda sofre com a desconfiança de alguns torcedores de seu país,
pois além de ser comparado com Maradona, vive com o fantasma de não ter
conquistado uma Copa do Mundo com a camisa Albiceleste.
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Números mostram o duelo particular dos dois na atual Champions League. Arte: Glaudison Júnior/Cardosão FC |
Já Tévez, mesmo não ganhando títulos expressivos com
a Seleção, é considerado ídolo dos portenhos, justamente por ter feito história
com a camisa do clube mais tradicional do futebol argentino: o Boca Juniors.
Por isso, Tévez possui a preferência de grande parte dos argentinos nesta final
de Champions.
Na atual temporada, ambos foram artilheiros de suas equipes.
Com a camisa do Barcelona, Messi alcançou a incrível marca de 53 gols. Por sua
vez, Tévez com a camisa da Juve marcou 29 gols. Em se tratando de Champions, Messi
é o goleador da competição com 10 gols. Enquanto isso, Tévez anotou 7 na competição européia. Os
dois já se enfrentaram na final da edição de 2009, vencida por Messi que pôde
deixar sua marca, enquanto Tévez entrou nos momentos finais da partida e teve
uma atuação discreta.
O duelo desta final em Berlim é marcado pelo
histórico dos dois hermanos fora de campo. Desde que Alejandro Sabella assumiu
o cargo de técnico da Seleção Argentina em 2011, Tévez perdeu espaço na Seleção
e ficou fora da lista de convocados para a Copa de 2014 no Brasil. A imprensa
especulava que existia uma rivalidade extra-campo entre os dois jogadores. Apesar de ambos
negarem os boatos sobre a relação conturbada, sabe-se que logo
mais veremos um verdadeiro duelo técnico entre estes argentinos.
Para inspirar ainda mais este confronto, nada melhor que relembrar um dos maiores clássicos do tango: Por una Cabeza, de um outro ídolo argentino, Carlos Gardel.
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